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O que deve ser considerado num treinamento para frota duas rodas

O treinamento para frota duas rodas é essencial para empresas cujos colaboradores utilizam motocicletas em deslocamentos externos e em movimentações internas, até aqueles que fazem o trajeto de ida e volta para casa de moto são beneficiados com os conhecimentos adquiridos nessa iniciativa.

Afinal, motociclistas integram o grupo mais vulnerável do trânsito, do qual também fazem parte os ciclistas e pedestres. Devido aos riscos do transporte sobre duas rodas, torna-se fundamental empregar ações que ajudem a proteger as vidas dos condutores no dia a dia.

Uma das principais medidas nesse sentido é a aplicação de bons treinamentos em que os condutores aprendam técnicas e manobras específicas, desenvolvam habilidades e percepção de risco, reciclem conhecimentos, etc. E não apenas a segurança no trânsito pode ser potencializada, como também a redução de custos devido a práticas que colaboram na economia de combustível e na diminuição do desgaste de componentes veiculares.

Para isso, é importante que o treinamento contemple certos aspectos, que você encontrará ao longo deste artigo. Antes, porém, vejamos alguns dados sobre como está o cenário brasileiro de motos!

O cenário brasileiro de motocicletas

Em 2023, foram fabricadas 1.573.221 motocicletas no Brasil, o maior número em dez anos. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a produção vem crescendo ano a ano desde 2020, quando foram feitas 961.986 unidades.

A quantidade de brasileiros que circulam em duas rodas por motivos de trabalho, lazer, viagem, etc. aumentou 47,9% em uma década. Em 2013, havia 24,9 milhões de pessoas com Carteira Nacional Habilitação (CNH) para motocicleta (categoria A) no país. Já em 2023, esse número chegou a 36,9 milhões.

Não há dúvida que o uso de motos se tornou algo popular e essencial para muitas atividades do cotidiano dos brasileiros, especialmente no trabalho. A própria popularização dos aplicativos de entrega e de transporte (de cargas ou passageiros) contribuiu para esse cenário, pois impulsionou negócios e fez com que o uso de motos se expandisse.

Para se ter uma ideia, em 2022, 589 mil brasileiros trabalharam com aplicativos de entrega de produtos (comida ou outros itens), conforme informações do IBGE. De qualquer forma, em um cenário de maior existência de veículos, é fundamental que os gestores logísticos planejem bem o treinamento para frota duas rodas.

Sabendo disso, veja no próximo tópico que pontos esse tipo de programa deve conter!

Fatores para um bom treinamento para frota duas rodas

Existem aspectos que aumentam a chance de sucesso de uma iniciativa de capacitação de motociclistas. A seguir, separamos alguns dos principais. Confira!

Ergonomia

A ergonomia é essencial para a boa condução da motocicleta, uma vez que impacta o bem-estar e a saúde. As consequências de se descuidar desse fator tendem a se intensificar ao longo do tempo com o aparecimento de problemas de postura, na coluna ou em músculos.

Até mesmo uma emergência de poucos segundos pode ser melhor enfrentada se o condutor tiver se preocupado antes com a ergonomia na moto. Mas o que isso envolve exatamente? Há uma série de fatores que precisam ser considerados quando falamos desse assunto. Por exemplo, a regulagem de partes da moto, como:

  • altura do banco em relação ao solo, quando possível;
  • espaçamento de manetes de freio e embreagem;
  • profundidade e altura do guidão;
  • altura de pedais de freio traseiro e de câmbio, etc.

Além disso, é importante que a própria escolha ou aquisição da motocicleta considere a altura e o peso do condutor. Basicamente, uma boa relação entre modelo do veículo e biotipo do condutor favorece uma condução eficiente e segura.

Uso do painel de instrumentos

À medida que a tecnologia avança, novos recursos são implementados nos veículos. Normalmente, podemos controlá-los pelo painel de instrumentos. Para isso, primeiro é preciso saber o que eles significam.

Até mesmo luzes diferentes acesas podem gerar confusão se não forem bem entendidas. Sendo assim, é fundamental uma explicação detalhada de cada item e função do painel de instrumentos — ao menos dos recursos principais que costumam aparecer na maioria dos modelos de motocicletas.

Troca de marchas

Não basta entender o que é uma marcha. É preciso ir além, ou seja, explicar como funciona o sistema de transmissão da motocicleta, ensinar a escolher a melhor marcha para cada situação no trânsito, orientar sobre como realizar a mudança de marchas de maneira precisa e suave, etc.

Há diversos fatores envolvidos na hora de realizar esse gesto aparentemente simples. Por exemplo, o modelo da moto, a posição e a função do pedal de câmbio, as condições climáticas, o terreno, a velocidade, entre outros.

Quando o condutor não tem um bom domínio sobre a troca de marchas, o veículo tende a apresentar solavancos. Dependendo da situação, eles são capazes de comprometer a estabilidade e segurança da motocicleta.

Regras de parada e estacionamento

O treinamento precisa dar ênfase aos locais de parada e estacionamento de motos, principalmente durante o trabalho. Isso é essencial para evitar multas e apreensões de veículos por descuidos, reclamações dos clientes nas entregas, roubos, etc. Nesse sentido, é preciso ensinar sobre:

  • áreas demarcadas e estacionamentos próprios para motos;
  • regras e legislação nacional e local, incluindo limitações de tempo, locais exclusivos e zonas proibidas;
  • modo seguro de estacionar;
  • como assegurar que a motocicleta não represente perigo ou obstáculo para pedestres e outros veículos.

Observação de distância segura

Existem distâncias consideradas seguras entre veículos. Seguir essas indicações contribui para a prevenção de sinistros de trânsito, pois dá tempo hábil para frenagens ou desvios caso ocorra algo com os veículos da frente.

Um bom treinamento precisa salientar esses espaçamentos e trabalhar a tendência comum de alguns motociclistas quererem “cortar caminho” pelos “corredores”, fazendo zigue-zague ou manobras que aumentam riscos de danos. Além disso, é importante fomentar o desenvolvimento da percepção ou do senso de espaço dos condutores.

Observação à sinalização

O treinamento para condutores de motocicletas precisa repassar conteúdos que abordem os símbolos e os sinais empregados no trânsito, bem como os meios pelos quais eles aparecem nas vias. Por exemplo, em placas, semáforos, marcações em calçadas e ruas, entre outros locais.

Além dos sinais gerais para os usuários da via, há aqueles específicos para motos. Por exemplo, as marcas que indicam faixas exclusivas.

Observação aos padrões de segurança

Boas práticas e padrões de segurança precisam ser observados durante a condução de motocicletas. Mas é necessário reforçar esse conteúdo regularmente, pois muitos deles são aprimorados com a formulação de novas normas de trânsito, com a chegada de tecnologias, entre outras mudanças.

Além disso, é fundamental utilizar equipamentos de segurança e acessórios recomendados para a condução de motos. Por exemplo, capacete, calçados fechados, jaqueta resistente, entre outros. Também não se pode deixar de apresentar conteúdos sobre a manutenção de diferentes partes da moto, como corrente de transmissão, lâmpadas, freios, etc.

Cuidados aos usuários da via

A segurança no trânsito não envolve só a preocupação com o motociclista e a moto, mas também com os demais usuários da via. Em outras palavras, é preciso colaborar com pedestres, motoristas de carros, ciclistas e outros agentes para que todos possam trafegar em segurança pelas ruas, avenidas, estradas e outros caminhos.

Comportamento e conduta

O comportamento inadequado no trânsito aumenta os riscos tanto para o condutor quanto para a empresa, pois ela poderá arcar com multas e transtornos provocados por apreensões de veículos. Portanto, a boa conduta da frota é parte essencial do desempenho logístico do negócio.

Diferentes motivos podem impactar o desempenho e comportamento dos motociclistas, como imperícia, desconhecimento de regras e boas práticas ou, ainda, hábitos negativos não percebidos. Sendo assim, o treinamento precisa trazer conceitos sobre como se portar em diferentes situações no trânsito, respeitados os limites plausíveis.

Buscando uma parceria para o treinamento

Nem sempre o RH tem o tipo de conhecimento necessário para executar treinamentos com os condutores. O gestor logístico, por sua vez, pode saber muito sobre direção, porém nem sempre dispõe de tempo hábil para planejar e aplicar os treinos. Além, é claro, de ser necessário se atualizar em relação às regras e leis de trânsito que mudam de tempos em tempos.

Nesses casos, o recomendado é buscar uma parceria estratégica que ofereça um bom treinamento para frota duas rodas. Um exemplo é a Younder!

Os treinamentos Younder para condução segura e econômica incluem todos os aspectos citados anteriormente, além de outros pontos fundamentais para motociclistas. Por exemplo, direção defensiva, direção econômica e reciclagem de condutores experientes para aprimorarem conhecimentos.

Também há formatos inovadores e conteúdos para capacitar colaboradores que  dirigem ao trabalho por diferentes modais. Em suma, é possível preparar e aplicar um treinamento para frota duas rodas que amplie a segurança dos colaboradores antes, durante e depois do trabalho. Aproveite e consulte um de nossos especialistas para saber mais sobre nossos treinamentos!