As avaliações de desempenho nas metodologias ativas

Sabemos que a aplicação das metodologias ativas de ensino trazem uma série de benefícios para os treinamentos, mas como fazer avaliações acertadas de desempenho do aprendiz?

Com tantas abordagens e expectativas de aprendizagem presentes, a análise dos resultados de um treinamento pode parecer complexa demais.

A boa notícia é que existem instrumentos de avaliação adequados para cada uma das modalidades. Afinal, o sucesso de qualquer treinamento está condicionado aos seus resultados.

Neste post, vamos falar então sobre os métodos avaliativos no cenário inovativo dos treinamentos dos dias atuais. Vem com a gente!

Como avaliar o desempenho do colaborador ao utilizar metodologias ativas em treinamentos?

Avaliações são parte do processo de aprendizagem e não a etapa final. Antes mesmo do gestor decidir pela realização de um treinamento, ele já conta com as avaliações de desempenho e os indicadores de qualidade, para ter indicadores que o levarão a um diagnóstico e à definição dos objetivos do curso.

A avaliação torna-se então um processo importante antes, durante e depois do treinamento.

Na aplicação das metodologias ativas em treinamentos, as avaliações fazem parte de todo o processo, pois é a partir delas que tanto o instrutor, como o próprio colaborador que participa do curso, terão subsídios para verificar progressos e dificuldades a fim de, eventualmente, ajustar a rota de aprendizagem.

É importante lembrar que nessa modalidade de ensino, o aprendiz é o protagonista na busca pelo conhecimento e, para isso, ele também terá de ser capaz de avaliar seu próprio progresso de forma a se adaptar diante das dificuldades.

Em suma, na aplicação de metodologias ativas, as avaliações devem ocorrer de forma contínua, subjetiva e não punitiva.

Veja a seguir dois exemplos de avaliações que são feitas durante toda a jornada do aprendiz

Metodologias ativas em treinamentos

É possível que você nunca tenha ouvido falar sobre metodologias ativas, mas sempre percebeu a necessidade delas! Respeitar o que o aluno já sabe em um treinamento faz toda a diferença na hora de inserir um novo conhecimento, por exemplo! Mas tem muito mais! Vem ouvir o quinto episódio do YounderCast!

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Exemplos de metodologias de avaliação

Avaliação diagnóstica

Geralmente em treinamentos corporativos a avaliação diagnóstica é feita logo no início do curso e abrange os tópicos que serão abordados durante a capacitação.

Dessa forma, o instrutor terá como saber o que os alunos (colaboradores) sabem de forma a nortear o processo. No entanto, como dissemos acima, os objetivos de um treinamento são determinados antes mesmo do treinamento.

Na verdade, são as necessidades verificadas em um diagnóstico preliminar de indicadores que vão determinar os objetivos do curso, o que os colaboradores precisam aprender e quais competências e habilidades eles precisam desenvolver.

Avaliações formativas de desempenho nas metodologias ativas

Esse tipo de avaliação pode ser aplicado durante aulas expositivas, dinâmicas, práticas no simulador, enfim, durante as interações do colaborador durante o treinamento.

Tem critérios um pouco mais subjetivos, mas que dão pistas valiosas ao instrutor sobre o nível de compreensão do conceito que os funcionários em treinamento alcançaram.

É necessário reinventar as avaliações de desempenho tradicionais para atender as abordagens das metodologias ativas

A prova escrita, especialmente a que envolve apenas itens de múltipla escolha ou de respostas curtas, costuma se prestar à avaliação de um rol limitado de habilidades, ficando as de maior complexidade de fora.

Há que se ampliar, portanto, o leque de instrumentos de avaliação para além da prova escrita, caso o objetivo visado envolva maior complexidade, veja alguns exemplos:

  • seminários;
  • trabalhos em grupo;
  • debates;
  • produção de mídias diversas.

Além disso, há uma infinidade de outras tarefas ou projetos que podem ser utilizados como instrumentos de avaliação, para além de serem instrumentos de aprendizagem.

Essa diversificação dos instrumentos de avaliação, por si só, pode constituir um grande desafio, dependendo da cultura avaliativa da área de treinamento e desenvolvimento.

Aspectos importantes para garantir a eficácia das avaliações

Contudo, mesmo quando tal desafio é superado, ainda há aspectos importantes sobre os quais refletir para garantir a efetividade dessas formas de avaliação.

Muitas vezes, as habilidades complexas indicadas nos objetivos pedagógicos expressam-se mais no processo de execução de uma tarefa do que em seu produto.

Nesses casos, especialmente, limitações nas ferramentas de atribuição de notas, acabam por reduzir a avaliação aos aspectos mais evidentes do produto, ficando oculta justamente a avaliação das habilidades complexas que estavam em jogo no processo.

Então, como avaliar tarefas complexas, considerando processo e produto, de forma objetiva, criteriosa e transparente?

Modelo de Briefing de Treinamento

Para te ajudar criamos um modelo de briefing de treinamento para você baixar. Para isso basta preencher o formulário abaixo que encaminharemos no seu e-mail. 

  • Nome*NomeSobrenome
  • E-mail*
  • Telefone*
  • Empresa onde você trabalha?*
  • Cargo*
  • Quantidade de colaboradores para treinamento?*
    •  Não tenho frota
    •  1 a 100
    •  101 a 200
    •  201 a 500
    •  Acima de 500

Como fazer avaliações de desempenho nas metodologias ativas

Rubricas de Avaliação

Para as avaliações mais complexas de habilidades podem ser usadas as  rubricas de avaliação. Elas são ferramentas organizam em escalas as expectativas específicas de uma atividade.

Para aplicá-las, o instrutor deve seguir observar os seguintes aspectos:

  • Descrição detalhada da tarefa;
  • Quais partes da tarefa devem ser avaliadas;
  • Escala de mensuração para níveis de desempenho;
  • Critérios de desempenho de cada parte da tarefa.

Portfólio

O portfólio é o conjunto de atividades realizadas pelo aprendiz durante as fases do treinamento. Trata-se da compilação das atividades realizadas pelos colaboradores durante o treinamento que podem servir de norte de orientações, reflexões, críticas e propostas durante o curso.

Tais contextos auxiliam o instrutor a orientar novas abordagens e conteúdos significativos a fim de garantir uma melhor assimilação por parte do aprendiz.

Avaliação situacional

A avaliação situacional leva em consideração o desempenho dos funcionários quando submetidos a situações diversas. Pode ser usada durante dinâmicas em grupo, simulações, ou mesmo durante aulas presenciais e palestras.

Esse tipo de avaliação adota uma ampla gama de critérios objetivos e subjetivos para que o instrutor possa verificar as competências e habilidades dos colaboradores.

O instrutor deve avaliar o comportamento de cada aprendiz diante dos conteúdos. Uma prática importante para esse tipo de avaliação é garantir feedbacks aos aprendizes para que eles possam verificar o próprio aprendizado.

Autoavaliação

Seguindo a premissa do aprendiz como protagonista na busca pelo conhecimento, é natural e desejável que ele tenha oportunidade de avaliar o próprio desempenho, com suas conquistas e desafios.

No entanto, essa prática é feita com o direcionamento do instrutor que vai orientar o aprendiz sobre o que é mais relevante nesse processo.

Avaliação entre pares

Este tipo de abordagem exige do aprendiz responsabilidade e reflexão. Afinal, fica a cargo do aprendiz avaliar o desempenho dos colegas em determinada atividade. Para isso, é disponibilizado a eles, material sobre o conteúdo para consulta e correção.

O instrutor então fará sua própria avaliação tanto do avaliador quanto do avaliado. A ideia aqui é aumentar no aprendiz a capacidade de análise crítica e o maior engajamento no aprendizado.

Plataforma digital de ensino (EAD)

Se na Sala de Aula Invertida o aprendiz pode se preparar para as atividades presenciais, o instrutor pode propor aos aprendizes tarefas online como forma de avaliação.

Na plataforma digital de ensino o instrutor pode propor exercícios, debates, vídeos interativos, entre outras atividades. Além disso, no treinamento EAD, o instrutor também tem a chance de fazer uma avaliação situacional como a que falamos acima.

Pode ser feita também a auto avaliação por parte do aprendiz por meio de atividades como testes e vídeos interativos em que o próprio colaborador pode verificar seus acertos e erros após a conclusão da tarefa.

A importância dos espaços de experimentação e interação entre alunos nas avaliações

Sempre que possível, o instrutor deve adotar uma avaliações de desempenho de perfil formativo ao aplicar metodologias ativas. Para isso, é fundamental oferecer ao aprendiz espaços de experimentação e interação com outros aprendizes.

Portanto, deve ser um espaço onde os funcionários e o instrutor possa dar feedbacks efetivos, expor dificuldades e buscar novas formas de aprender.

As interações devem ser pensadas de forma a encorajar o aprendiz. Para isso, a oferta de recursos ajudem o aprendiz a alcançar o objetivo do treinamento envolve o uso de um design instrucional inovador que seja capaz de combinar diferentes abordagens por meio de diferentes recursos.

Conclusão

É aqui que entram as possibilidades que a tecnologia proporciona. Como visto acima, o uso de recursos de uma plataforma digital que ofereça fóruns on-line, chats, web conferências, vídeo aulas, etc, pode deve ser combinado com atividades presenciais e práticas.

Graças a isso o aprendiz terá uma melhor compreensão do conteúdo. Afinal, os avanços de cursos e treinamentos vêm alcançando níveis de eficácia sem precedentes.

A união de diferentes recursos fez do processo de aprendizagem um caminho mais envolvente e instigante em que o aprendiz tem a oportunidade de aprender e assimilar de forma bem mais consistente conceitos e competências.

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Comente abaixo, quais os seus desafios e dificuldades nas avaliações dos treinamentos?