Os tipos de metodologias ativas

Recursos didáticos valiosos para o sucesso de treinamentos corporativos, os diversos tipos de metodologias ativas são amplamente utilizados como estratégias que visam otimizar a assimilação e a retenção do conhecimento.

Essa abordagem tem como princípio a construção do saber a partir dos conhecimentos prévios do aprendiz combinados com experiências significativas durante o ciclo de aprendizagem.

A ideia é que o aprendiz seja protagonista na busca pelo conhecimento e vivencie desafios e descobertas.

Como diferentes tipos de metodologias ativas podem melhorar a experiência da aprendizagem

Já dissemos acima que nas metodologias ativas o aprendiz é o principal agente na construção do próprio conhecimento. Isso não quer dizer que ele precisa ser autodidata e está sozinho nesse processo.

A diferença é que nas metodologias ativas a aprendizagem se dá por meio da combinação de diferentes estímulos didáticos e de neuroaprendizagem, pensados por uma equipe de design instrucional de acordo com os objetivos de um treinamento.

Esses estímulos e vivências são propostos em atividades que visam acentuar a curva de aprendizagem do indivíduo por meio de recursos didáticos que proporcionem experiências significativas e, até mesmo, sensoriais.

E o resultado costuma ser uma considerável melhora na assimilação, compreensão e retenção de conceitos.

Os formatos das atividades propostas em capacitações que utilizam diferentes tipos de metodologias ativas aprimoram os treinamentos em vários aspectos.

Além de otimizar a assimilação de conceitos e conteúdos, desenvolvem competências como liderança, independência, autoconfiança, trabalho em grupo, entre outras.

Isso acontece porque os formatos das atividades, muitas vezes, compreendem interações sociais, pesquisas, debates, dinâmicas etc.

Veja a seguir alguns tipos de metodologias ativas

Aprendizagem Baseada em Projetos

Na aprendizagem por elaboração de projetos os aprendizes são responsáveis pela execução de um projeto proposto. Pode ser aplicada em grupos ou individualmente.

Essa modalidade tem a autonomia do(s) aluno(s) como uma de suas características principais. É indicada para desenvolver competências como independência, sociabilidade, liderança, autoconfiança, entre outras.

Afinal, para realizar o projeto, o aprendiz precisa organizar seus métodos a partir dos próprios conhecimentos, além de executar tarefas, transpor desafios e propor soluções.

Aprendizagem Baseada em Problemas

Como já vimos acima, nesse processo, os participantes do treinamento são estimulados a encontrar soluções para um problema – hipotético ou não – proposto.

Para tanto, eles têm de buscar informações pelos meios disponíveis e colaborar entre si para encontrar a melhor solução no prazo determinado.

Movimento Maker

Também conhecido como o bom e velho “faça você mesmo”, esse movimento tem como premissa o protagonismo do indivíduo no aprendizado para a realização de algo.

Com as inúmeras possibilidades trazidas pelos avanços tecnológicos, novas necessidades surgiram criando um campo fértil para novas soluções. E com mais acesso à informação trazida pela internet, a capacidade de inovar aumentou.

Esse tipo de atividade promove a colaboração, o intercâmbio de conhecimento, a proatividade, a experimentação, enfim, todo o processo da ideia até a execução do projeto.

Estudos de casos

Nessa modalidade, os aprendizes têm que propor soluções para casos apresentados. Enquanto os modelos de aprendizagem baseada em problemas e em projetos exploram desafios criados especialmente para fins didáticos, o estudo de caso aborda uma situação real.

O método envolve uma análise quantitativa, investigando o caso por múltiplas perspectivas para chegar a uma conclusão sobre ele. Essa metodologia é indicada para estimular a conexão de ideias, pois confrontam-se teorias diferentes para se chegar a uma conclusão final.

Um aspecto interessante sobre o Estudo de Caso é que o aprendiz se depara com cases reais, o que aumenta seu conhecimento de determinado assunto e, consequentemente a compreensão sobre o tema.

Design thinking

Nessa abordagem, métodos do Design Gráfico são usados como formas de solucionar problemas. Essa metodologia teórico-prática apresenta cinco etapas:

  • Descobrir: identificar o problema e como abordá-lo;
  • Interpretar: levantamento e interpretação dados;
  • Imaginar: busca de soluções;
  • Experimentar: aplicar testes;
  • Evoluir: aprimorar a solução do problema.

Jogos e dinâmicas

São atividades lúdicas feitas em grupo que dão subsídios para que os instrutores possam avaliar posturas, comportamentos, interações e o clima organizacional entre os participantes.

Estudo em pares ou em grupos

Nessa modalidade o instrutor pode aplicar diferentes tipos de metodologias ativas, em duplas ou grupos. O propósito aqui é fomentar a colaboração entre os aprendizes.

É muito indicado para promover competências sociais e a inteligência emocional, pois os aprendizes têm que lidar com divergências na busca pela solução de determinado problema ou projeto.

Aula invertida

Nessa modalidade o aprendiz tem acesso ao conteúdo que deve ser lido antes da aula expositiva, ou seja, se prepara para a aula de forma a tirar melhor proveito dela.

Na aula, além de tirar dúvidas dos alunos, o instrutor pode acrescentar informações e mediar um debate entre os participantes. A turma, por sua vez, já pôde elaborar previamente seus entendimentos sobre o conteúdo e saber quais são suas dúvidas.

Modelo de Briefing de Treinamento

Para te ajudar criamos um modelo de briefing de treinamento para você baixar. Para isso basta preencher o formulário abaixo que encaminharemos no seu e-mail. 

  • Nome*NomeSobrenome
  • E-mail*
  • Telefone*
  • Empresa onde você trabalha?*
  • Cargo*
  • Quantidade de colaboradores para treinamento?*
    •  Não tenho frota
    •  1 a 49
    •  50 a 100
    •  101 a 200
    •  201 a 500
    •  Acima de 500

O papel do instrutor

Cabe ao instrutor ser mais que um mero transmissor do conhecimento. Ele precisa identificar a partir dos objetos de aprendizagem definidos pelos designers instrucionais, oportunidades de proporcionar ao aluno experiências que facilitem a assimilação e a retenção do treinamento.

Para isso, é necessária uma abordagem personalizada que só é possível graças a uma variedade de tecnologias de informação e comunicação (TICs) a serviço do aprendizado.

Nesse processo, o instrutor será um facilitador, mas a construção do próprio conhecimento é papel do aprendiz. 

Ao aplicar diferentes tipos de metodologias ativas, o instrutor deve considerar o conhecimento prévio dos participantes do treinamento. Isso aumenta suas chances  de estimular de fato a curiosidade por parte dos alunos e suscitar experiências.

E as experiências devem ser pensadas com base em atividades em que as habilidades e dificuldades do aprendiz foram identificadas. É papel do instrutor instigar o aprendiz a buscar a excelência, aumentar conhecimentos e aprimorar habilidades.

Ele também deve ajudar o aprendiz a aprender a avaliar o próprio nível de compreensão sobre os conceitos. Essa fase do processo ajuda ainda o instrutor a verificar o progresso do aprendiz em direção aos objetivos de um treinamento.

Conclusão

Esperamos que o post tenha clarificado os tipos de metodologias ativas e quais são mais difundidos. A ideia aqui é saber identificar as melhores oportunidades de aplicá-las quando existe uma demanda de treinamento para os colaboradores de uma organização.

Aqui na Younder, a nossa equipe de produção de conteúdo para cursos, é especializada em desenvolver experiências inovadoras para treinamentos corporativos.

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