Para obter melhores resultados nos treinamentos de motoristas sempre deve-se analisar o cenário em que está inserido e considerar que o seu colaborador tem a dizer é o caminho para conseguir os resultados desejados.
Muitas pessoas acreditam que quanto mais conteúdo e prática, melhor é um programa de treinamento. Contudo, será mesmo verdade? Quantos de nós já participaram de cursos que não tinham nem pé, nem cabeça? E, ainda pior, a prática disponível não representava aquilo que precisávamos fazer no dia a dia. Esses e outros problemas podem ser ocasionados pela falta de entendimento sobre o contexto no qual o treinamento ocorrerá e, principalmente, sobre as necessidades do colaborador.
Os programas de treinamentos de motoristas devem ter objetivos muito específicos, como: ensinar a um departamento a operar determinada máquina, realizar com excelência alguma tarefa minimizando custos ou riscos, compreender um novo processo ou executar determinados procedimentos com grande precisão. Ou seja, possui enorme valor tanto para organização, quanto para o colaborador e, sendo assim, merece atenção e cuidado.
Veja alguns pontos que se deve considerar no planejamento de um treinamento
Ao construir uma formação completa, um curso ou até mesmo uma aula, é interessante considerar, desde o início:
- os principais desafios que englobam os temas que serão abordados;
- os objetivos de aprendizagem de cada parte do conteúdo;
- o papel dos participantes;
- os recursos que serão utilizados, como plataforma digital;
- a carga horária total e de cada momento do treinamento;
- o formato (online, presencial ou híbrido) em que ocorrerá a aula.
Em suma, é preciso ter clareza sobre os pontos que favorecem e aqueles que restringem o curso que a sua área precisa entregar. Além disso, realizar este levantamento lhe ajudará a definir os resultados que se espera com o programa, algo que direciona os esforços do planejamento e construção de um curso. Tenha em mente como será medido o sucesso do treinamento e as reações dos participantes, antes de iniciar o processo.
Investir em capacitação mantém sua empresa competitiva
Segundo a pesquisa “Modelos e práticas de educação corporativa nas organizações brasileiras”, da PwC, que entrevistou mais de 73 companhias de diferentes setores de atuação, a fim de compreender o atual estágio de evolução dos sistemas de educação corporativa, revelou que, para 75% das organizações de médio e grande porte, o plano de treinamento e desenvolvimento é definido de acordo com os objetivos do negócio.
Aprimorar o desempenho dos profissionais é o segundo aspecto de maior peso na estruturação de programas educativos (para 54% das organizações). Aumentar as competências dos funcionários também é uma prioridade para 32% das médias e grandes empresas e para 53% dos pequenos negócios.
Mas onde as necessidades do colaborador entram nessa história?
Faça um exercício comigo: imagine que você precisa comprar um presente para alguém que mal conhece. Complicado, não é? Mas a tarefa se torna mais fácil conforme vamos descobrindo mais sobre quem iremos presentear.
Uma experiência de aprendizagem é esse presente, que, quanto mais você conhecer quem irá receber, mais assertivo você será. Trabalhar com pessoas sempre será um desafio, afinal, na era do conhecimento, onde temos acesso a muita informação, opções, escolhas, opiniões, fica cada vez mais difícil oferecer conteúdo relevante e de qualidade que prenda a atenção de quem precisa recebê-lo.
Tudo o que fazemos é para servir a alguém
Conhecer pessoas é essencial para atender bem e entregar o valor percebido. Às vezes, uma simples conversa pode gerar diversos insumos importantes. Devemos explorar além dos fatos, conhecer os interesses, os valores, sentimentos e experiências anteriores de cada indivíduo.
Por meio dessa pesquisa prévia, é possível identificar elementos que podem ser utilizados no seu projeto, formas de chamar atenção para o conteúdo, focar mais em algum desafio que foi mencionado ou, até mesmo, revelar necessidades que nem mesmo a sua área sabia que poderia ajudar.
Separei algumas perguntas que podem te ajudar a descobrir mais sobre o seu colaborador:
- Quais são seus hobbies e interesses?
- Qual é o sentimento deles em relação a cultura da empresa?
- Quais são os seus conhecimentos a respeito do problema em questão?
- O que eles já sabem e o que eles precisam e querem saber?
- Quais as melhores e as piores experiências de aprendizagem eles tiveram e por quê?
- Quais as resistências e barreiras dos participantes acerca do tema?
- Em qual ambiente e situação eles aplicarão os conhecimentos, as habilidades e quais atitudes aprenderão?
- O que mais valorizam no trabalho?
- Como gostam de aprender e o que fazem para se atualizar?
Conclusão
Preparar treinamentos de motoristas de frotas exige conhecimento e empatia, não caia na armadilha de sair fazendo deixando todo um potencial de informações para trás. Coloque em prática essas dicas, avalie e aprenda. Afinal, queremos entregar um curso de valor para quem participa e principalmente gerar resultados assertivos.
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